Aos poucos e a passos de formiga, a economia do país começa a dar sinais de recuperação. E o cenário otimista tende a se refletir no mercado imobiliário em 2018. Aliás, o setor já recebeu boas notícias no segundo semestre deste ano, como a redução da taxa Selic e as facilidades de financiamento por parte dos bancos.
Por enquanto, as boas notícias não tiveram impacto nas vendas. Afinal de contas, uma transação imobiliária costuma demandar bastante tempo para ser concretizada. Então, tudo indica que as coisas melhorem bastante no mercado imobiliário em 2018. E, por isso, o corretor deve estar preparado para isso:
1. Crédito Imobiliário
A taxa Selic deve chegar a 8,5% até o final de 2017. A expectativa é que ela chegue a 8%, o que pode gerar crédito mais barato para o financiamento imobiliário. Somado a isso, a caderneta de poupança ficará mais atrativa para os investidores e produzirá mais recursos para o setor.
2. Letra Imobiliária Garantida (LIG)
O LIG é a emissão, por instituições financeiras, de títulos atrelados ao mercado imobiliário. Na Europa, representa 20% do crédito imobiliário e soma 2,5 trilhões de euros. Autorizado pelo Governo Federal em agosto de 2017, ele promete triplicar os 10% do PIB que representa o crédito imobiliário no Brasil. O LIG é uma alternativa mais barata à Letra de Crédito Imobiliária (LCI) e ainda com o dobro de segurança para o investidor.
3. Minha Casa Minha Vida
Apesar de singela, a recuperação do setor começou no segundo semestre de 2017. Muito por conta do programa do governo federal Minha Casa Minha Vida que teve atualização nas regras.
Agora, o limite da renda dos consumidores para comprar um imóvel pelo programa passou de 6,5 mil reais para 9 mil reais. No próximo ano, com maior confiança dos consumidores, o índice de adesão ao programa tende a aumentar.
4. Queda da inflação
O mercado está confiante na queda da inflação no país, que pode chegar a 4,3% em 2018. Como ela reflete no poder de compra dos brasileiros, pode tornar o investimento mais atraente. Além disso, pode fazer com que as incorporadoras pensem em novas estratégias para fechar negócio.
5. Avanço das construtoras e incorporadoras
Mesmo com a estagnação do mercado, parte das incorporadoras e construtoras mantém seus lançamentos em dia. A retomada do setor pode se dar a partir de uma maior estabilidade política do país. A já alta carga tributária não pode aumentar e os recursos do Governo precisam vir do crescimento da economia.
Só assim as empresas do mercado imobiliário poderão manter seus negócios na linha para o sucesso. Mas também precisam repensar suas estratégias para fechar negócio.
6. Baixo índice de desemprego
A Reforma Trabalhista, que entrou em vigor em novembro deste ano, promete diminuir o índice de desemprego no país. Segundo especialistas, a taxa de desemprego fechará 2017 entre 11% e 11,5%.
Para o próximo ano, a expectativa é que ela recuará para 8,5%. Sendo o desemprego a principal razão relacionada ao distrato de imóveis no país, a queda do índice será benéfica para o setor. Diante desse cenário, o mercado imobiliário em 2018 tem tudo para ser positivo aos corretores e imobiliárias.
7. Retomada da confiança
Em tempos de crise, é normal que o consumidor pense mais antes de se comprometer com um investimento de longo prazo. Com a promessa de melhora do mercado, a retomada do emprego e queda nas taxas de juros, é possível que o consumidor retome sua confiança e comece a investir.
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Na sequência, para atrair mais pessoas aos seus serviços, é importante divulgar seus anúncios em diversos canais, como redes sociais e portais imobiliários. A plataforma imobiliária ville Imob oferece ferramentas que divulgam seus anúncios nesses canais de forma rápida e organizada.
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